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Muitas atividades na abertura da Sofia – Feira do Conhecimento de 2014 da Network
- 12 de novembro de 2014
- Posted by: Admin
- Category: Noticias
A água foi o foco das atividades na abertura da Sofia – Feira do Conhecimento de 2014, na manhã desse dia 3 de novembro, no anfiteatro da Network. Na programação, música, poesia, natação feminina e teatro. A abertura da solenidade que se estende até sexta (07/11) e que terá ainda exposição de trabalhos com a temática da água foi feita pelos oradores Artur e Letícia, do 3º ano. Ainda do 3º ano, os estudantes Larissa Vitória Machado e Gabriel Vinicius V. Rodrigues mostraram muito talento ao cantar em inglês – acompanhados por outros estudantes do Ensino Fundamental II e músicos que tocaram violino (Rogério de Souza Medeiros e Vitor Lucino Ribeiro), violão (Mateus da Gama Brizola do Ens. Médio), carron (Guilherme Oliveira Gonçalves) e clarinete (Victor Gabriel V. Billis).
No Sarau de Poesias, os estudantes do 7º, 8º e 9º anos apresentaram vários gêneros: sonetos, paródia, poemas. Uma peça de teatro gravada e projetada em telão reforçou a necessidade de combater o bullying.
A programação deste primeiro dia da Sofia 2014 contou com natação feminina na piscina aquecida do Colégio – aula aberta aos pais e familiares dos estudantes do Ensino Fundamental I e II. Já no Pátio a Editora Genius está expondo na Feira do Livro.
Ainda nesta manhã os estudantes começaram a montar a exposição dos painéis que traz como tema a ‘Água: a vida que está por uma gota’ (ler abaixo), a fim de conscientizar sobre esse líquido precioso e finito, com foco na crise hídrica que afeta o Estado de São Paulo e partes de Minas Gerais.
A Sofia – Feira do Conhecimento teve início na manhã desse dia 3 e se estende até sexta (07/11), também no período da tarde. À noite, os estudantes dos cursos superiores terão também durante a semana toda o Fórum de Pesquisa e IX Workshop de Iniciação Científica com apresentação de TCC´s (Trabalhos de Conclusão de Curso) da Network.
Água: a vida que está por uma gota
As manchetes dos jornais dos últimos meses têm sido alarmantes: ‘Sem chuva, interior de São Paulo vive pior seca em 70 anos’, ‘Seca faz cidades do interior de SP decretarem emergência’, ‘Seca se espalha por cidades do interior de São Paulo e Minas Gerais’. Se as manchetes já assustam, as imagens revelam a triste e desoladora situação da crise hídrica que atinge o Estado de São Paulo e partes de Minas Gerais. Para se ter um exemplo, por causa da falta de chuvas, o Rio Tietê atingiu o nível mais crítico dos últimos 100 anos. Em alguns trechos, há menos de um metro de profundidade. A seca parou a hidrovia Tietê-Paraná. Antes transportada pela água, a carga agora é feita via rodovias, e a um custo bem mais elevado. A falta d’água ameaça milhões de pessoas. E sem chuva o interior de São Paulo está vivendo a pior seca dos últimos 70 anos.
A preocupação é tamanha porque além do uso pelo ser humano, as hidrelétricas dependem da água para a produção de energia elétrica para evitar um apagão; a agricultura sofre e as destilarias de açúcar e álcool já tiveram queda na safra em até 25%. Não bastasse o déficit no abastecimento de água, os preços dos hortifrutigranjeiros já dispararam nos supermercados, reflexo do aumento dos altos valores da agricultura – um dos setores afetados, juntamente com o turismo em algumas cidades.
Isso tem resultado em demissões, tanto pela indústria – já que muitas dependem do precioso líquido para funcionar – como no meio rural. Mais de 220 municípios dependem da água do Tietê, que está com o nível baixo. E 65 de seus afluentes estão secos ou com um fio de água, segundo levantamento do Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE), do governo de São Paulo.
A maior parte das cidades do interior de São Paulo já aderiu ao sistema de racionamento de água. Algumas até criaram Leis que multam em caso de desperdício. Campanhas de conscientização ganham força e a orientação é para que os moradores evitem o desperdício ao máximo. Com a estiagem prolongada, as prefeituras decidiram fechar as torneiras, principalmente no período noturno, como é o caso de Nova Odessa. Sumaré também está multando quem for flagrado desperdiçando água. Entre as proibições está lavar quintal, calçada e carro.
A água que enfrenta o problema da escassez pela falta de chuva é o tema da Feira do Conhecimento de 2014 da Network. “Precisamos pensar sobre a problemática da água, entre outros problemas ambientais, em nível de comunidade estudantil com abrangência para a comunidade de nossos arredores. É preciso disseminar as várias causas da escassez, suas consequências e trabalhar em conjunto as soluções possíveis, planejamento e cuidar desse bem precioso, que todos acham que é infinito”, explicou a CEO da Network, profª. Tânia Cristina Bassani Cecilio.
Além de boa parte da população usar a água como se fosse infinita, é bom lembrar a cada ano são discutidos diversos temas relacionados a este importante bem natural. Fora a seca enfrentada pelo Estado de São Paulo, a causa de tanta preocupação com a água é que pouca quantidade – uma pequena porcentagem de 0,008 % do total da água do nosso planeta é potável – ou seja, apropriada para o consumo. E como sabemos grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) está sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem.
Ou seja, se chama causa e efeito. Tudo tem contribuído para o aquecimento global, que faz com que a taxa de evaporação seja maior que a de chuvas. A poluição provocada pelas grandes indústrias, principalmente as que despejam detritos nos rios e lagos, também tem colaborado para isso, somada à falta de saneamento básico e de planejamento adequado, entre outros.
Enfim, tudo tem caminhado para o caos do meio ambiente. E isso tem feito com que a água, a vida dos seres vivos, esteja por uma gota. “Os estudantes estarão na liderança das grandes empresas de amanhã. Portanto, é preciso que conheçam bem a realidade da cidade onde moram e tenham consciência enquanto cidadãos do que podem contribuir com ações e participar dos debates de interesse coletivo”, finalizou a CEO da Network.
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